Frente do Agile, com para-choque remodelado ficou muito bem na picape. Na verdade, ficou melhor do que no hatch |
Mas a primeira Montana teve erros que não deixaram ela ser sucesso em vendas, o principal era o fato de não ter uma opção de motor mais leve (como um 1.4) que o 1.8, além de uma visibilidade ruim. Assim, ela não conseguiu (como nenhuma picape) ultrapassar a Strada e chegar à liderança. Depois de SETE anos, como o Corsa, a Montana se cansou, cansou a imprensa e cansou o público (Parte da linha GM no Brasil também). Era hora de mudar, e se basear em um novo sucesso: o Agile.
A picape fez questão de sanar os antigos problemas. Ela estreia apenas com o motor 1.4 Econo.Flex (que é sucesso), e tem 97 cv de potência com gasolina a 102 cv com álcool. A GM diz que seu consumo médio é de 13,6 km/l (g) e 9,7 km/l (a). A picape vai de 0 a 100 km/h em 12 segundos e atinge a velocidade máxima de 170 km/h (a) e 168 km/h (g).
A visibilidade traseira, com uma caçamba muito alta, que atrapalhava, também foi resolvida, com uma caçamba um pouco mais baixa. Com 4,51 m de comprimento, 1,70 m de largura e 1,58 m de altura, a picape conta com uma caçamba de 1,63 m de comprimento e 1,32 m de largura, dez ganchos de amarração. Falando em caçamba, ela é a segunda maior do segmento com 1100 litros (atrás da Hoggar, que tem 1.151), a GM vai dizer que ela é a maior, com 1800, e isso realmente é verdade, mas há um protetor (de série) que limita essa capacidade, ficando atrás da concorrente. Ela leva 758 kg (contra 742, da Hoggar). O compartimento ainda conta com uma luz, que é acionada através do painel, e fica junto com o brake-light.
Quanto ao design, a picape ficou bonita, utilizando a frente do Agile, mas com para-choque remodelado, dando linhas mais robustas e que caiu muito bem na picape. Aliás, todo conjunto herdado do Agile, ficou muito bem na picape.
Linhas musculosas acabam no step-side |
A traseira tem uma porta meio poluída, com o nome e o novo logo da montadora, nome do modelo e a opção do motor, além da placa com uma moldura que lembra as de carros de passeio. A tampa da caçamba não pode ser removida, nem abre em três estágios.
O interior é o mesmo do Agile, até nos revestimentos dos bancos. A posição de dirigir é elevada, mais ainda do que no hatch.
Na LS, o friso das saídas de ar é black piano, na Sport, prata |
Interior é o mesmo do Agile, e traz 25 porta-objetos |
Espaço atrás dos bancos, com porta-objetos |
Versão LS é mais simples e voltada ao trabalho |
Novo logotipo: dourado com bordas cromadas |
Sport tem o mesmo (e velho) logo, usado desde o Astra |
A Sport já é mais cara e mais completa, com barra de proteção no teto, frisos, maçanetas e retrovisores na cor do veículo, faróis com máscara negra, lanternas fumê, rodas de alumínio de 15 polegadas, sensor crepuscular, faróis de neblina, controlador de velocidade e CD player com função MP3, Bluetooth, entrada auxiliar USB e para iPod a mais de série, pelo preço de R$ 44.040. >
NO FINAL...
>> A Nova Montana, sem dúvida ficou melhor, mais moderna e bonita (coisa difícil de se ver na linha GM). Ela pode, com certeza, vender as 3500 unidades pedidas pela Chevrolet, e até brigar com VW Saveiro. Ainda falta para ameaçar a líder, é verdade, mas é um grande avanço dentro da própria montadora.
Fotos: Divulgação/Quatro Rodas/Interpress Motor
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